Alexandre Lourenço Tocoloa
Populações que vivem junto a lixeiras de resíduos urbanos na cidade de Nampula: implicações e perceções na saúde e no ambiente
Neste estudo pretende-se verificar os efeitos na saúde pública e no ambiente que estes vazadouros não controlados de resíduos provocam. Iniciou-se o trabalho com objetivo específico de identificar e caracterizar as populações que se encontram em contacto com as lixeiras de resíduos urbanos e outras que não têm contacto. Para isso foi desenvolvido um questionário para investigação epidemiológica, com a realização de um pré-teste a 5 pessoas (fevereiro) e a sua aplicação foi efetuada em março de 2018, tendo-se questionado 200 pessoas em três áreas geográficas diferentes na cidade de Nampula. Essas áreas são posto administrativo de Napipine, de Muhala – expansão e de Namicopo, e o número de pessoas entrevistadas em cada área foram 40, 50 e 110. Para a aplicação do questionário contou-se com o apoio dos secretários dos bairros, os chefes do Município das áreas de meio ambiente e da empresa EMUSANA que ajudaram na seleção da amostra e garantiram o seu bom sucesso. O questionário foi de aplicação indireta e é constituído por cinco seções distintas: 1) Informação sociodemográfica; 2) Estado de saúde; 3) Hábitos alimentares; 4) Meio Ambiente; 5) Perceção sobre o local onde vivem. Para o tratamento estatístico dos resultados irá utilizar-se o software SPSS. Espera-se que com a recolha desses dados, se venham a conhecer as implicações na saúde pública e as perceções das populações que vivem junto as lixeiras de resíduos urbanos. Alguns dos resultados preliminares dos questionários é que as pessoas residem naquelas zonas porque tem facilidade de terem machambas e lhes ajudam no seu sustento.
Palavras chave: Populações, lixeiras, resíduos urbanos, saúde e meio ambiente.
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