GUEDES ANTÓNIO BANGUEIRO

Guedes António Bangueiro, Hermano Carmo, Sandra Caeiro

Escassez hídrica e a participação comunitária na zona sul de Moçambique: Província de Gaza, distrito de Chigubo.

A água é um recurso escasso e circulante, pelo que o seu uso em determinado local condiciona o que dela poderão fazer noutros lugares. O modo como cada país gere os recursos tem implicações nos índices de pobreza, na distribuição de oportunidades de vida e, por isso, no desenvolvimento humano. Moçambique é frequentemente sujeito a ciclos de abundância de água, associados a cheias, que alternam com períodos de défice, que conduzem a secas. Os baixos coeficientes de escoamento, a grande intrusão salina, a baixa capacidade de retenção de água no solo e a elevada taxa de evaporação, associado a um padrão climático em mudança e à actividade humana (nomeadamente às alterações das práticas agrícolas e florestais, enquadradas num cenário de desertificação e desflorestação), aumentam o risco de vulnerabilidade à fome e à pobreza. Torna-se assim imprescindível encontrar-se estratégias para a minimização do problema da falta de água e que envolvam as partes interessadas em particular em países como Moçambique, olhando para as dificuldades que a população enfrenta. No âmbito de uma investigação mais alargada onde se pretende analisar as consequências da escassez de água e seu impacto no desenvolvimento humano, e propor um modelo de gestão participativa para uso da água na zona sul de Moçambique – Província de Gaza – distrito de Chigubo, esta apresentação tem como objetivo efetuar uma revisão critica da literatura sobre o problema da falta de água e a contribuição das partes interessadas locais podem ter no encontro de soluções para este problema em países Africanos em particular em Moçambique.
Palavras chave: Escassez de água, Gestão dos recursos hídricos, participação comunitária e pobreza

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